La Province de Mato Grosso a la joie d'accueillir l’ELADE 2015,  du 22 au 26 septembre dans la ville de Cáceres. Il a  pour thème : Sur les chemins d'Émilie de Villeneuve.

Du charisme à la gestion : "sons, tons et Textures".  

35 personnes participent à la rencontre, Les Sœurs, les directeurs des écoles bleus du Brésil, d'Argentine, du Paraguay de l'Uruguay et du Mexique.

Objectifs :

  • Générer l'analyse et la réflexion du projet éducatif de la Congrégation 
  • Fournir des espaces de partage, de réflexion et d'étude sur le charisme d'Émilie de Villeneuve,
  • Renforcer le projet pédagogique de la Congrégation 
  • Développer des lignes d'action concernant la gestion de l'éducation, à la lumière du projet éducatif 
  • Réfléchir sur la vie de disciple d'égal à égal et des liens du travail dans nos établissements, les responsabilités des gestionnaires, le degré d'autonomie et l'importance de chacun dans la mise en pratique du Projet Éducatif de Congrégation.

De cette façon, nous continuerons à maintenir notre charisme vivant dans nos écoles: "[...] Une éducation ouverte à la vie, soucieuse de faire fleurir la personnalité des jeunes et de les préparer à prendre leur place dans la société et de gagner subsistance." (Émilie de Villeneuve)

Nouvelles lignes d'action

Pendant la rencontre seront élaborées des lignes d’action sur la Gestion Éducationnelle, à la lumière du Projet Éducatif de Congrégation et nous ferons des réflexions sur les chemins de disciples d’égal à égal et les liens du travail dans nos Institutions, les responsabilités des gestionnaires, le degré d’autonomie et l’importance de chacun dans l’application du Projet Éducatif de Congrégation".



I- Avaliação da aplicabilidade dos desafios sugeridos no ELADE - período 2009 a 2015.

DESAFIOS escolhidos pelos grupos e que respondem a missão: A partir dos resultados das pesquisas dos jovens das escolas das províncias da América Latina, do projeto educativo da congregação e da conferência do Prof. Jorge Claudio surgiram como principais desafios: a família, a fé e o currículo explicitados abaixo.

1.       FAMÍLIA: Acolher os novos paradigmas de família para estabelecer uma relação de confiança entre família-escola, fazendo parceria com ela, refletindo sobre seu significado para os jovens e abrindo-lhes espaços de participação na escola.

2.       : Desenvolver uma pastoral que atinja toda a vida da instituição, que possibilite passar de uma fé adquirida para uma fé por opção, por meio de um processo de construção do sentido da vida, individual e coletiva.

3.       CURRÍCULO: Desenvolver um currículo com referência no carisma de Emilie, que contemple os interesses e necessidades dos educandos:

      Desconstruindo preconceitos frente às juventudes (currículo explícito e currículo oculto);

      Promovendo novas representações sobre a comunidade educativa e, com uma nova ótica, mais aberta, ressignificando o papel do adulto;

      Buscando novas metodologias;

      Aproximando o conhecimento científico do compromisso sustentável;

      Transformando o descrédito político em novos sonhos de cidadania.

Quanto aos nossos estudos

I- seguem algumas sugestões, com o objetivo de facilitar a leitura, a partir de pressupostos do palestrante Nilson José Machado:

- ÉTICA E EDUCAÇÃO (MICROENSAIOS), Ateliê Editorial/ São Paulo 2012

p. 27 a 49 (sobre a ideia de pessoa) p. 93 a 102 (sobre a ideia de cidadania) p. 159 a 167 (sobre a ação do professor)

- no livro EDUCAÇÃO - COMPETÊNCIA E QUALIDADE Escrituras/ São Paulo 2009

p 13 a 93 (sobre a ideia de competência na escola)

- no livro CONHECIMENTO COMO UM VALOR Editora Livraria da Física 2015, material em anexo com indicação de páginas (livro esgotado)

II- Oportunizamos alguns  questionamentos, com indicação  da assessora, MÁRCIA Moreira Rodrigues, que poderão nortear as nossas reflexões no decorrer do Elade- 2015. (Os textos complementares que embasam essas indagações estarão em anexo ao e-mail )...

Observação: Os questionamentos não deverão ser respondidos ou reenviados, contemplarão reflexões internas de cada um de nós, podendo ser empregados nos momentos de formação diretiva e/ou pedagógica de cada província, de acordo com as demandas educacionais e pedagógicas de cada realidade.

QUESTÃO 01  - "... ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando mas instigá-lo no sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido. É neste sentido que se impõe a mim escutar o educando em suas dúvidas, em seus receios, em sua incompetência provisória. E ao escutá-lo, aprendo a falar com ele."(Paulo Freire. Pedagogia da Autonomia. p. 134-135)

Que concepção de ensino-aprendizagem está presente na teoria de Paulo Freire? Que cuidados ela exige do educador para que ele realize um ensino competente?

QUESTÃO 02  Considerando as propostas de Paulo Freire, explique qual o papel da curiosidade no processo de aprendizagem e o que significa passar da curiosidade ingênua para a curiosidade epistemológica? Segundo Paulo Freire (1997), a curiosidade é uma “manifestação presente à experiência vital” humana, ou seja, é inerente à vida e ao processo de aprendizagem. Há uma dimensão ingênua da curiosidade, que se vincula a um saber que caracteriza o senso comum, mas não é discutido, problematizado, apesar de também gerar algumas indagações. Este é o saber de pura experiência feito. Segundo Freire, uma das tarefas fundamentais da prática educativo-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica (ou curiosidade epistemológica), pois a passagem da ingenuidade para a crítica não se faz automaticamente. Para Freire (1997), “a superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza. Ao criticizar-se, tornando-se então, permito-me repetir, curiosidade epistemológica, metodicamente “rigorizando-se” na sua aproximação ao objeto, conota seus achados de maior exatidão.” Freire (1997) também afirma que: “A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.”

QUESTÃO 03 -  Paulo Freire é um nome expressivo quando o assunto a ser discutido for a educação de jovens e adultos. Em uma época de grande turbulência política, ele procurou destinou seu olhar ao social, ou seja, voltado às minorias, e pensando neste público trouxe ao cenário da educação um novo método de alfabetização. Como Paulo Freire pensava a educação?

QUESTÃO 04 -   “Saber que devo respeitar a autonomia, a identidade e a dignidade do educando e na pratica procurar a coerência com este saber”. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários as práticas docentes. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ü Redija um texto comentando a frase de Paulo Freire.

QUESTÃO 05 - Considere o texto abaixo cotejando com o pensamento de Paulo Freire

Saber ler é uma exigência das sociedades modernas. Há, contudo, uma importante diferença entre saber ler e a prática efetiva da leitura. Se a habilidade de leitura é uma necessidade pragmática e permite a realização inclusive de atividades básicas, como identificar uma linha de ônibus, ler ofertas ao realizar compras, entre outras ações, a prática da leitura é importante instrumento para o crescimento intelectual, o desenvolvimento da sensibilidade, o exercício da cidadania e para a participação social.

QUESTÃO 06 -  Com base nos excertos, faça uma reflexão contemplando as citações aos modelos educacionais propostos pelo projeto político pedagógico de sua Província:

Paulo Freire: “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação reflexão.”
”O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educado”.

Papa Francisco:  “ Um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre negativa. A utopia é respirar e olhar adiante. “

“Creio que é preciso estimular uma cultura do encontro, em todo o mundo. No mundo todo. De modo que cada um sinta a necessidade de dar à humanidade os valores éticos de que a humanidade necessita. E defender uma realidade humana. Nesse aspecto, acho que é importante que todos trabalhem pelos outros, reduzindo o egoísmo. Um trabalho pelos outros segundo os valores da sua fé. Cada religião tem suas crenças. Mas, dentro dos valores de sua própria fé, trabalhar pelo próximo. E nos encontrarmos todos para trabalhar pelos outros. Se há uma criança que tem fome, que não tem educação, o que deve nos mobilizar é que ela deixe de ter fome e tenha educação. Se essa educação virá dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome. Temos que chegar a um acordo quanto a isso. Hoje a urgência é de tal ordem que não podemos brigar entre nós, à custa do sofrimento alheio. Primeiro trabalhar pelo próximo, depois conversar entre nós, com muita grandeza, levando em conta a fé de cada um, buscando nos entender. Mas, sobretudo hoje em dia urge a proximidade. Sair de si mesmo para solucionar os tremendos problemas mundiais que existem. Acredito que as religiões, as diversas religiões, não podem dormir tranquilas enquanto exista uma criança que morra de fome, sem educação. Um só jovem ou idoso sem atendimento médico. Mas o trabalho das religiões não é beneficência. É verdade. Mas pelo menos na nossa fé católica, e em outras fés cristãs, vamos ser julgados por essas obras de misericórdia.”